sexta-feira, 28 de setembro de 2007

>>>>>É PERNAMBUCÔOOOOO<<<<<

*Explicações sobre este novo feriado
1817 - Marco da nacionalidade


As comemorações da Revolução Pernambucana de 1817, que ocorrem nesta quinta-feira, 6 de Março no Recife, em Olinda e outros lugares, nos remetem aos rastros da construção do que somos hoje, como povo e Nação, vincados em nossa terra ao longo de cinco séculos de lutas.



Aqui ocorreram insurreições libertárias, de sentido popular, emancipacionista e republicano. Aqui foram realizados ensaios marcantes de frentes políticas e sociais, que agregaram muitas vezes segmentos de classe contraditórios em seus interesses, porém capazes de se unirem em torno do objetivo maior imediato. Aqui muitos dos que ousaram se alevantar pelos seus ideais experimentaram a repressão mais sangrenta, imposta pelo poder imperial. Aqui se forjou o sentimento de pernambucanidade, que no dizer de Manuel Correia de Andrade, geógrafo e historiador, “não é uma formação linear, ela é dialética”, presente no momento da invasão portuguesa (século XVI), na luta de Duarte Coelho Pereira, convencido da necessidade de construir uma nação; na reação do indígena, defendendo as suas terras e a sua cultura da ambição de conquista do invasor; no século seguinte quando o holandês procurava conquistar as terras do açúcar e que teve em Nassau o grande estadista que procurava integrar duas sociedades que se hostilizavam; no heroísmo de um Matias de Albuquerque, defendendo a Capitania contra a invasão batava, e nos heróis da Insurreição, quando procuravam expulsar o invasor.



Pernambucanidade presente na Revolução de 1817- uma insurreição de sentido popular, nacional e republicano. Avançada no conteúdo e na forma. Sangrenta na repressão imperial que a abateu. Insurgente contra impostos considerados escorchantes, cobrados sobre a exportação do açúcar, tabaco e couros, como meio de custear as despesas de instalação de obras públicas e com a burocracia estatal nascente, no Rio e Janeiro, onde permanecia a família real. Contra a forma arbitrária como se faziam os recrutamentos e se exigiam as contribuições para prover os custos decorrentes das guerras na Guiana e no Prata (numa fase crítica da produção do açúcar e do algodão, afetada pela seca de 1816). Influenciada pela Revolução Francesa e pela Independência dos Estados Unidos. Ousada ao proclamar o poder republicano, autônomo e independente em relação à Coroa, e ao constituir um governo de coalizão social, integrado por Domingos Teotônio Jorge (representando os militares), Padre João Ribeiro (Igreja), Domingos José Martins (comerciantes), José Luís Mendonça (Judiciário) e Manuel Correia de Araújo (representando os proprietários de terras).



Duraria apenas 75 dias, sufocada pelas tropas imperiais, tendo seus líderes presos e executados. Mas ficaria para sempre como marco da pernambucanidade - esse jeito pernambucano de defender a nacionalidade.


Por Luciano Siqueira
Blog: http://www.lucianosiqueira.blogspot.com







♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫♫






*Vitor Araújo
deixa platéia de alma lavada...

Especial para o DIARIO DE PERNAMBUCO - Recife, segunda-feira, 10 de setembro de 2007 - VIVER - Por Rafael Dias

...”Um dos mais aplaudidos e ovacionados do circuito, por incrível que pareça, não foi um cânone da música, mas um jovem pianista pernambucano. Vitor Araújo, de apenas 18 anos, causou comoção ao derrubar convenções e formalismos da praxe musical em seu solo no Convento de São Francisco. Polêmico (já recebeu puxões de orelha de Maria Clodes Jaguaribe e Marlos Nobre), o enfant terrible não parece nada daquilo que julgam seus detratores. Sereno e tranqüilo, imprimiu mais uma vez sua verve jazzística, com arranjos muito próprios a clássicos de Villa-Lobos (Bachianas nº 4), Chico Buarque (Samba e amor) e Luiz Gonzaga (Asa Branca). A performance de Vitor lembra um happenning: em um hora e meia de concerto, ele fez uma mise-en-scène completa: tocou as cordas do piano como se fosse uma harpa, depois batucou na madeira; convocou um voluntário da platéia para tocar a quatro mãos e, em seguida, fez com que o público cantasse em coro com ele. Enquanto isso, a platéia respondia com aplausos entusiasmados...”
Em função da repercussão da apresentação do jovem pianista pernambucano Vitor Araújo (18 anos) na Mostra Internacional de
Olinda (MIMO) tendo sido destaque no Diário de Pernambuco, Estadão (SP) e Jornal do Brasil foi criada uma comunidade pra o mesmo cujo o link é:

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=39042678



Vc pode acessar 4 vídeos de Vitor Araújo no youtube.com
Os links são os seguintes:



Asa Branca
http://www.youtube.com/watch?v=HWurYEDzbPU




Frevo – Marlos Nobre
www.youtube.com/watch?v=6SPenJE_DYE




Dança do Índio Branco – Villa-Lobos
www.youtube.com/watch?v=dZPBlJ43svY




Miudinho - Bachianas nº 4 – Villa-Lobos
www.youtube.com/watch?v=1hmh-bamsv4




Leia a matéria do JB, acessando os dois links abaixo:
http://ee.jornaldobrasil.com.br/reader/default.asp?ed=914&ca=7&num=32





http://jbonline.terra.com.br/editorias/cultura/papel/2007/09/12/cultura20070912000.html





Leia o Estadão:
http://www.estadao.com.br/arteelazer/not_art49367,0.htm





Abaixo trecho da matéria do jornalista Rafael Dias ao DP e fotos do concerto:

http://www.mimo.art.br/imprensa.php




E eu acrescento:
Vítor é mais um ser que nasceu com um nível espiritual bastante evoluído musicalmente falando. Sua grande missão agora é utiliza-la para o bem. Coisas de Deus!!!






Seu Release:
O pianista Vitor Araújo, 18 anos, iniciou seus estudos aos nove, no Conservatório Pernambucano de Música. Se destacou na infância e adolescência pelos vários prêmios que recebeu, como a menção honrosa no Concurso Magda Taggliaferro, em São Paulo, e as primeiras colocações nos Torneios Pernambucanos de Piano, nos anos de 2001 e 2005, além de prêmio de melhor intérprete de música brasileira, no Torneio Josefina Aguiar. Hoje é estudante do Curso de Bacharelado em Piano na Universidade Federal de Pernambuco. Em novembro de 2006, gravou o DVD-demo Variando, em duas apresentações no Salão Nobre do Teatro de Santa Isabel. O concerto ganhou proporções nacionais, ao ser comentado em capas de cadernos de cultura de vários jornais. Causou polêmica pela forma de tocar e pelas improvisações inseridas por Vitor em obras eruditas consagradas. Apesar de seu único trabalho artístico ser baseado na música erudita, passeia musicalmente pelo jazz e pela música popular brasileira. Costumeiramente é convidado para fazer participações em shows de outros artistas, além de integrar a banda Seu Chico, um projeto de resgate das composições de Chico Buarque. Polêmico entre artistas e jornalistas, Vitor Araújo disponibilizou quatro vídeos do DVD Variando, no site de vídeos www.youtube.com onde já obteve mais de 28.000 acessos em menos seis meses de exposição, o que caracteriza uma extraordinária aceitação e repercussão, estando incluído por alguns sites, como uns dos melhores vídeos de música erudita, com especial destaque para o seu arranjo para Asa Branca de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.

Nenhum comentário: