sexta-feira, 17 de julho de 2009

>>>>> FLOR DE CACTUS NO FIG 2009 <<<<<

SHOW FLOR DE CACTUS - FIG 2009 -GARANHUNS - DIA 18/07 - PALCO POP








FLOR DE CACTUS

A cena musical em Pernambuco, solo multi-cultural fértil , abriga uma banda diferente, que depois de 28 anos de recesso, ressurge como promissora e original revelação. Trata-se do “Flor de Cactus”. Espécimes raros dentro da paisagem diversificada da cultura musical no Estado, músicos, compositores, mestres, unem seus talentos e apresentam uma proposta inovadora.

André Lobo - Voz, violão (Compositor, arranjador); Bruno Simpson - Voz, violão, percussão (Compositor, arranjador); Caca Barreto - Baixo, violão, vocais (Compositor, arranjador, produtor musical); Fred Andrade - Guitarras, violas (Compositor, arranjador, produtor musical); George Aragão - Teclados, vocais (Compositor, arranjador, produtor musical); Ricardo Fraga - Bateria, percussão, violão (Compositor, arranjador); Sérgio Campelo - Percussão, bateria, voz, violão (Compositor, arranjador), juntos apresentam um set de canções bem elaboradas, utilizando-se do moderno e do tradicional, fundindo o novo às raízes dos folguedos populares.

O primeiro CD da banda, já em fase de mixagem, terá o título, bastante sugestivo “Brincando com o Tempo“, com 14 faixas, das quais 12 foram compostas há, pelo menos, 25 anos, o que dá a esse trabalho um tom de reestréia da banda. O CD contará com a participação muito especial de Lenine, ex-integrante da banda nos anos 70, interpretando “Nordestemor”, de André Lobo e Zeh Rocha, e Lula Queiroga, interpretando “Giração”, de Lenine.


...Flor de cactus nos anos 70...




O Flor de Cactus emergiu na década de 70 em meio a outras bandas de música regional como o Quinteto Violado, Banda de Pau e Corda e Concerto Viola. Cada um desses grupos tinha características próprias, porém com um traço comum: cantavam o homem nordestino, o sertão, o litoral e seus desafios, com a instrumentação que valorizava o som acústico da viola, do violão, da flauta e da percussão de efeitos. O diferencial marcante na sonoridade do Flor de Cactus, já naquela época, estava na busca pela fusão de formas e ritmos musicais, nas polirritmias, nas misturas das levadas de maracatu, ciranda, baião, forró, caboclinho e frevo, a elementos de rock progressivo, jazz e MPB, com sutileza e naturalidade, em arranjos muito bem elaborados, porém fáceis de absorver e de notável beleza harmônica. Zeh Rocha, ex-componente da banda, e André Lobo, amigos e parceiros desde a Semana de Arte do Colégio de Aplicação da UFPE de 1973, já expressavam, em suas composições, a tendência pela busca do novo, bem evidente nas construções harmônicas, no ritmo e nas letras de suas canções.

O público presente aos shows do Flor de Cactus, tem se surpreendido com a sonoridade, a performance dos músicos e com os arranjos, deleitando-se com este novo segmento dentro da MPB, que resgata o requinte e a beleza estética acima dos modismos.


Vale a pena conferir o que há de novo na cena musical pernambucana: “Flor de Cactus”.

2 comentários:

Anônimo disse...

Existe uma banda em Natal RN com o mesmo nome e caracteristicas sonoras e também da mesma época, conheci a banda Flôr de Cactus nos bailes do Aero Club em Natal quando morei por lá nacional de 80 à 82, depois fique sabendo que Lenine havia tocado nesta banda, que achei que era a mesma, mais não é. o Flôr de Cactus Potiguá tinha musicos muito competentes que até hoje brilham no cenário nacional e internacional. Vocês sabem diso ???

ROSANA SIMPSON disse...

Oi, anônimo!!!Gostaria de que assinasse sua identidade.
Que interessante seu comentário! Seria possível me enviar o link desta banda potiguar ou de seus integrantes para eu poder fazer essa comparação também? Só sei que a Banda Flor de Cactus (daquí) tem um trabalho bem original, é muito boa e é formada por músicos excelentes!

Obrigada pela sua antenação!

Valeuuuu!